Secretário do Planejamento destaca ações para reestruturar Estado no Governo em Rede
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"Quando demonstramos, com muito transparência, a real situação financeira do Estado, a população conseguiu ver que estamos fazendo uma administração séria e voltada às pessoas", afirmou o secretário do Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Carlos Búrigo, em entrevista ao programa Governo em Rede desta quarta-feira (28).
Sobre as mudanças da atual gestão, Búrigo destacou as parcerias público-privadas (PPP’s) como uma das ações mais importantes da administração. "O governo tem trabalhado muito na criação de parcerias. Estudamos ações na área rodoviária, social e em demais setores. Sabemos que o Estado não tem mais condições de fazer tudo e, por isso, estamos buscando alternativas realistas para solucionar a situação", disse.
O secretário também falou sobre a importância de dar continuidade às mudanças implementadas na gestão Sartori. "Todas estas ações desenvolvidas não terminam com o nosso governo. Elas precisam de continuidade nos próximos anos. Logo, é preciso que se faça projetos de Estado e não projetos de governo. Apenas desta forma conseguiremos levar o RS no caminho mais leve, ágil e que, principalmente, priorize a entrega de serviços à população".
Piso regional
O projeto que propõe reajuste ao piso regional, com aumento sugerido de 1,81%, enviado à Assembleia Legislativa, também foi pauta do programa. "Estamos sempre abertos a ouvir as reivindicações dos sindicatos e dos empregadores, tentando fazer com que ambas as partes cheguem num consenso. Dentro deste contexto, encaminhamos o projeto com base no mesmo critério utilizado no ano passado, baseado no percentual do salário mínimo federal", explicou. Segundo ele, o objetivo é ouvir ambos os lados, fazendo com que a decisão seja satisfatória a todas as categorias.
Por fim, o secretário da SPGG ainda falou sobre o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), aprovado pela Lei complementar 159/2017, e criado para fornecer aos Estados com desequilíbrio financeiro grave os instrumentos necessários para ajustar as contas. "Com a adesão à recuperação fiscal, conseguiremos manter R$ 11,3 bilhões no Estado. São recursos que iriam para os cofres do governo federal e que, agora, serão destinados às áreas prioritárias como saúde, segurança e educação", concluiu.
Texto: Alessandra Pinheiro
Edição: Gonçalo Valduga/Secom
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